Assim como qualquer transação financeira, os investimentos também possuem custos e taxas, que todo futuro investidor precisa conhecer, para evitar surpresas na rentabilidade.
Mas não se preocupe! Separamos as 8 principais taxas que você precisa conhecer e em quais casos elas serão cobradas.
A cobrança do Imposto de Renda varia conforme o investimento e algumas modalidades são isentas para Pessoa Física, como a famosa poupança e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) ou Imobiliário (LCI).
Em alguns casos, mesmo pagando IR, um investimento pode pagar mais do que uma aplicação isenta. Por isso é tão importante colocar tudo no papel. Alguns investimentos de renda fixa que pagam IR são o Tesouro Direto e o CDB. Nesses casos, as alíquotas são regressivas. Isto é, se você resgata o dinheiro com menos de 180 dias vai pagar mais imposto do que se deixar o dinheiro rendendo por mais de 720 dias.
Outro tributo que pode ter incidência sobre alguns tipos de investimento é o Imposto sobre Operações Financeiras. No entanto, ele só deve ser pago quando o investimento é resgatado com menos de 30 dias.
Ou seja, se você investiu hoje no Tesouro Direto e, por algum motivo emergencial, precisou pegar o dinheiro de volta antes de 30 dias, então terá que pagar um percentual do IOF. Esse percentual varia de acordo com a quantidade de dias que durou a aplicação, sendo que quanto menor o tempo de duração do investimento maior será o percentual a ser pago.
Além do Tesouro Direto, essa taxa incide sobre Certificados de Depósito Bancário, Letras de Câmbio, e alguns fundos de investimentos.
Assim como acontece em diversas prestações de serviços, a taxa é cobrada para pagar os serviços de gestão de um investimento.
Ela é muito comum em fundos de investimento, já que nesses casos há um gestor que é responsável pela alocação e desempenho do fundo.
A taxa de administração é apenas um dos elementos a serem considerados na hora de escolher um fundo de investimento, pois afeta diretamente o retorno e varia bastante de fundo para fundo.
Outra taxa que costuma aparecer nos fundos de investimentos e é cobrada como uma forma de premiar o desempenho conquistado pelo gestor. Ou seja, é como se o investidor pagasse um bônus à gestão do fundo quando o investimento rende acima do esperado.
Essa taxa é muito comum nas aplicações de previdência privada, cabendo à Instituição responsável definir se será cobrada e qual percentual.
Toda vez que for movimentar dinheiro no seu plano de previdência, você pode ter que pagar um percentual. A taxa pode impactar a rentabilidade no longo prazo, então ela deve ser estudada e até negociada, considerando que muitas Instituições não cobram mais essa taxa.
Bastante conhecida de quem investe na Bolsa de Valores, pode ser uma taxa fixa no fim do mês ou taxas que incidem a cada ordem de compra e venda, por exemplo. Elas também podem variar de corretora para corretora porque algumas preferem cobrar valores fixos e outras costumam cobrar percentuais sobre o valor negociado.
Então, a dica principal aqui é: pesquise bem entre as opções do seu interesse para encontrar uma instituição financeira que oferece um bom serviço sem cobrar um valor abusivo por isso. Afinal, de nada adianta usar um aplicativo de última geração, se a cada compra de ações que você fizer, seu bolso vai sofrer por isso.
Ela é uma taxa cobrada pela própria B3, para cada operação de compra e venda de ativos. A cobrança é feita através de um percentual sobre o valor negociado.
A taxa de emolumentos pode variar de acordo com o tipo de operação (se durou menos ou mais de um dia), o tipo do ativo (se é ação ou contrato futuro), o tipo de investidor (se é pessoa física ou fundos e clubes de investimento) e o valor investido.
Cobrada pela B3, a nossa Bolsa brasileira e que até pouco tempo era chamada de BM&FBovespa, a taxa de custódia existe para arcar com os custos referentes à guarda dos títulos e às informações e movimentações de cada conta.
Essa taxa é igual para todo mundo: corretoras e bancos. É cobrada todo semestre, nos primeiros dias úteis de janeiro e de julho. Tesouro Direto, ações e contratos futuros são alguns dos investimentos que podem pagar a taxa de custódia. Algumas instituições financeiras isentam o investidor dessa taxa, absorvendo o custo para elas mesmas e deixando o bolso de quem investe um pouco mais leve.
E lembre-se: esse artigo não foi feito para te desanimar. Pelo contrário! O conhecimento sobre esses detalhes pode trazer inúmeros benefícios aos seus investimentos. Pessoas que investem desavisadas tendem a ter prejuízos ou desistir no meio do caminho. Não queremos isso, certo?
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