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o que é IOF - IOF - cálculo de IOF

Saiba o que é IOF e onde essa cobrança é aplicada

  • Educação Financeira
  • 25, outubro 2022
  • 3 min de leitura
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Quase todo mundo já ouviu falar em algum jornal ou leu em algum site sobre o Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, mas você sabe o que ele é exatamente e como ele funciona?

É o que iremos te explicar. Neste texto você saberá o que é IOF, qual sua função e onde há a aplicação desse imposto. Além disso, também iremos te falar sobre quem é isento da cobrança. Boa leitura.

O que é IOF

Você sabe o que é IOF? Essa é a sigla que significa Imposto sobre Operações Financeiras, uma tributação cobrada em cima de diversas movimentações de valores, como operações de crédito, câmbio de moedas e também contrato de seguro.

Esse imposto incide sobre operações tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas, ou seja, uma hora ou outra você acabará pagando essa taxa. Essa é uma forma do Governo de ter uma fonte de arrecadação.

Qual é a função do IOF

Além da captação de dinheiro por parte do Estado, como informamos acima, o Imposto sobre Operações Financeiras serve também como uma forma de saber como está a movimentação de valores no país. Quanto mais arrecadação no IOF, mais transações ocorreram.

Onde esse imposto é aplicado

Agora que você já sabe o que é IOF, é hora de saber onde esse imposto é cobrado. Confira abaixo:

  • Cartão de crédito: em caso de realizações de compras no exterior (mesmo de forma virtual) e também ao entrar no rotativo;
  • Empréstimos: em empréstimos e financiamentos também ocorre a cobrança da taxa;
  • Seguros: o imposto é cobrado em seguro de vida, acidentes, de automóvel, entre outros;
  • Câmbios: tanto ao enviar ou receber moeda estrangeira;
  • Investimentos: Há alguns tipos de investimentos que possuem cobrança de IOF, na Renda Fixa tem o CDB (Certificado de Depósito Bancário), Letra de Câmbio, Letra Financeira e Tesouro Direto. Além disso, também incide nos Fundos de Investimento.

A alíquota cobrada irá depender de cada tipo de operação. Vamos te explicar a seguir:

  • Cartão de crédito: 6,38% para compras realizadas fora do país (inclusive de forma online). Em caso de entrar no rotativo do cartão de crédito, a cobrança será de 0,38% em cima do valor atrasado + 0,0082% por dia, até a quitação (o acumulado diário de IOF não poderá ser superior a 3%);
  • Empréstimos: No caso dos empréstimos ou financiamentos (com exceção de financiamento de imóveis residenciais), a taxa é de 0,38% sobre o total, somada a 0,0082% ao dia, tomando como base do prazo para pagamento;
  • Seguros: Em geral dependerá do tipo de seguro e a cobrança varia entre 0,38% e 25%. Para seguros de vida, por exemplo, a porcentagem é de 0,38% do valor do prêmio, já para seguro de automóvel, fica em 7,38% sobre o montante pago.
  • Câmbios: Ao comprar ou vender moeda estrangeira em espécie, é cobrado 1,1% de IOF na operação de câmbio. No caso das transferências, para terceiros fica em 0,38% e, para mesmo titular, 1,1%;
  • Investimentos: Em geral, as aplicações que incidem a cobrança do imposto têm uma mesma regra: tabela regressiva. Quanto mais tempo você deixar seu dinheiro aplicado, menor será a cobrança. Por exemplo, resgatando 1 dia após investir, é cobrado 96%, já no 29º dia, apenas 3%. Após 30 dias não é aplicado o IOF. Lembrando que a taxa sempre é em cima dos rendimentos e não do valor inicial.

Quem é isento de IOF?

Entender o que é IOF e onde ele é aplicado é importante para conseguir formas de, de repente, buscar alternativas em que o tributo não seja aplicado. Então veja abaixo algumas operações isentas:

  • Investimentos em mercado de ações;
  • Empréstimo em moeda estrangeira entre duas pessoas físicas;
  • Pagamento de dividendos a investidores de fora do país;
  • Aguardar 30 dias para realizar o resgate das suas aplicações.

Conseguiu entender o que é IOF? Esse tributo é cobrado em todas as operações financeiras, mas você pode buscar alternativas para não pagá-lo. No dia a dia, a dica é não usar o cheque especial e nem entrar no rotativo do cartão de crédito.

No caso de investimentos, o ideal é resgatar os rendimentos somente após 30 dias, já que não haverá a cobrança do imposto, ou escolher uma opção em que ele não seja aplicado, mas lembre-se: escolha sempre de acordo com seu planejamento financeiro e também o seu perfil de investidor. Gostou do conteúdo? Continue lendo nossos artigos e Saiba a diferença entre IPCA e CDI

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