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Poupar ou viver a vida?

Poupar ou viver a vida?

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  • 17, dezembro 2020
  • 3 min de leitura
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Quando falamos de poupar recursos, é comum que algumas pessoas associem essa ação a abrir mão de coisas que gosta de consumir. No entanto, essa percepção pode ser equivocada e a principal causa que leva 59% dos brasileiros a não investir de fato.

Uma pesquisa da Capital Research, feita ainda neste ano de 2020, comprova isso. Nas entrevistas realizadas com 2,5 mil brasileiros, de diversas regiões do país, a CR mostrou que 70% dos brasileiros têm pretensão de investir. Dos 30% que disseram não ter a pretensão, as “condições financeiras” aparecem como o principal motivo (52%) para não o fazer, seguido por “outras prioridades”, com 38%. 

No entanto, cerca de 41% desse público deposita dinheiro na poupança, o que não é necessariamente um bom investimento, pois essa modalidade não gera rendimentos significativos. Se você se identificou com essa realidade e ainda tem receio de investir o seu dinheiro, temos uma excelente notícia: você não precisa escolher entre poupar e aproveitar a vida. Continue a leitura e descubra como. 

Investimento é para qualquer bolso

Com a variedade de investimentos disponíveis hoje no mercado, a ideia de que investimento é para “gente rica” não faz mais sentido. Os recursos destinados ao investimento não são excedentes, ao contrário do que se imagina. 

Um bom investidor já reserva parte de sua renda e sabe que há opções para qualquer quantia reservada, de acordo com o perfil e objetivos. 

Se você ainda não investe, mas pretende começar,  5% a 10% do que ganha pode ser um bom valor para dar início ao seu plano. O Tesouro Direto e CDBs são ótimas opções para quem quer começar a juntar dinheiro, pois qualquer pessoa acima dos 18 anos pode fazer aplicações mensais a partir de R$30,00. 

Um exemplo de projeção simples: juntando R$ 200 por mês na poupança, em 30 anos haverá um total de: R$89.591, porém, aplicando em um investimento de risco baixo e com uma rentabilidade de 8% ao ano, em 30 anos o valor atingido será R$ 633.000

Defina objetivos com o investimento

Se você está lendo esse conteúdo, é bem provável que esteja buscando iniciar um investimento ou pesquisando mais sobre o assunto. Esse é um primeiro passo muito importante. 

Vamos aproveitar que você está por aqui e partir para o segundo passo: definir os seus objetivos com o investimento. Assim como você pesquisa sobre investimentos, busque saber mais sobre si mesmo enquanto investidor. Essa característica é conhecida como perfil de investidor.

Quer investir para adquirir um bem a médio prazo? Investir está nos seus planos para a aposentadoria? A relação tempo x quanto você pretende resgatar, é extremamente importante para indicar o melhor investimento, sem que você precise abrir mão dos seus projetos imediatos. Dessa maneira, você conseguirá descobrir qual é a melhor forma de investir o seu dinheiro

Exemplos de investimentos de curto a médio prazo: 

LCI e LCA: Possuem isenção de Imposto de Renda e são uma boa alternativa para quando o investidor tem um prazo específico para o uso do dinheiro aplicado. Investir nesse produto pressupõe carência, ou seja, o dinheiro fica aplicado e não pode ser resgatado antecipadamente. 

CDB: É um dos títulos de renda fixa mais populares no Brasil. Em muitos casos, há liquidez diária, principalmente no caso de títulos de bancos médios e pequenos, que costumam pagar mais. Investir no CDB é simples. 

Tesouro Direto: Títulos públicos com baixo investimento inicial e diversos prazos, rentabilidades e liquidez.

Exemplos de investimentos a longo prazo: 

Ações: Nesse produto, você investe em empresas. Ao optar por investir em Ações, é importante manter a racionalidade em foco e não desistir ao se deparar com oscilações de curto prazo, pois eventuais quedas e perdas podem ser recuperadas ao longo do tempo. O ponto positivo desse caso é que o mercado fracionário permite a compra ou venda de 1 a 99 ações, permitindo que pequenos investidores entrem na bolsa. 

Fundos de renda fixa: Funcionam como os fundos de outras categorias. São uma espécie de “condomínio” que reúne recursos de vários investidores para que sejam aplicados em conjunto no mercado. Os ganhos obtidos são divididos entre os participantes, na proporção do valor depositado por eles.

Investir ou aproveitar a vida? 

De modo resumido, uma coisa não impede a outra. Atualmente, investir não significa dedicar grandes recursos, mas fazer render aquilo que você já tem. Com os rendimentos do investimento, seu poder de consumo pode aumentar. O planejamento financeiro vai permitir que você consiga aproveitar a vida e investir.

Para saber mais sobre investimentos e como você pode encontrar o tipo ideal para você, leia os outros conteúdos do nosso blog.

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