FGC: O que significa esse termo e como ele pode manter o seu dinheiro seguro

Se você é do tipo de investidor que não abre mão da segurança nas suas aplicações, ainda que obtenha uma rentabilidade baixa, é muito importante que conheça o FGC – Fundo Garantidor de Crédito. Trata-se de uma associação civil sem fins lucrativos, que presta garantia de crédito aos clientes das instituições participantes do fundo.  

Sendo assim, o FGC trabalha para preservar o patrimônio do investidor, caso haja a liquidação da instituição financeira. Contudo, é importante entender como o fundo funciona, pois protege alguns ativos de renda fixa e é guiado por algumas regras que influenciam em sua atuação. Além disso, ele ajuda a manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional do país, prevenindo possível crise sistêmica bancária no Brasil. Continue lendo esse artigo e saiba mais sobre o FGC!

O que é o FGC?

Fundado em 1995, o Fundo Garantidor de Créditos é uma instituição brasileira sem fins lucrativos, com atuação independente e de caráter privado. O fundo está regulamentado na Resolução 4.222, de 2013.

O FGC conta com instituições associadas que, para ter a garantia do FGC, têm a obrigação de aderir ao fundo. Sendo assim, nenhuma entidade financeira pode emitir títulos com a proteção do fundo sem estar associada a ele. 

As instituições associadas ao FGC não podem deixar de fazer parte do fundo antes de o seu título vencer. 

Comumente, a origem dos recursos que o FGC usa para ressarcir os investidores é questionada. Mas não há segredo: os recursos vêm do próprio sistema bancário, sendo levantados por meio de contribuições fixas feitas pelas empresas associadas.

Segundo dados do próprio FGC, havia 241.651.815 investidores sob a proteção do fundo, até o final de 2017. R$1.092.951 milhões era valor sujeito a garantia ordinária, ou seja, mais de um trilhão de reais em investimentos assegurados pela instituição.

Como funciona o FGC? 

O fundo é constituído pelos recursos depositados pelas instituições financeiras associadas, como: Caixa Econômica Federal, bancos comerciais, bancos múltiplos, sociedades de crédito, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, companhias hipotecárias e associações de poupança e empréstimo.

Com isso, o  Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante o pagamento ao credor nos casos em que a instituição financeira associada ao fundo não consegue honrar com seus compromissos, em casos de decretação de intervenção ou liquidação extrajudicial.

Qual é o valor máximo garantido?

O teto do FGC chega aos R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada conglomerado financeiro, com um limite de R$ 1 milhão, renovado a cada quatro anos. Assim, se um investidor tiver R$ 150 mil investidos em um CDB do banco A, por meio de uma corretora, e outros R$ 200 mil via outra corretora, porém do mesmo banco A, e houver uma quebra, ele só terá direito a receber o total de R$ 250 mil do FGC.

Investimentos protegidos pelo FGC

É importante ressaltar que Fundo Garantidor de Créditos não protege todas as modalidades de investimentos, apenas os depósitos ou créditos abaixo:

• Poupança;
• CDB (Certificado de Depósito Bancário);
• LCA (Letras de Crédito do Agronegócio);
• LCI (Letras de Crédito Imobiliário);
• LC (Letras de Câmbio);
• RDB (Recibo de Depósito Bancário);
• LI (Letras Imobiliárias);
• LH (Letras Hipotecárias).

Além disso, o FGC garante depósitos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes a prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e afins. Portanto, escolher bem a modalidade de investimento, além, é claro de uma instituição segura, de acordo com os parâmetros do FGC, será essencial na busca por obter os melhores rendimentos. 

Gostou de saber mais sobre o FGC? Investir com segurança é o primeiro passo para obter rendimentos positivos, ainda nos casos de investimentos de baixo risco. A BPD é associada ao FGC e você pode conhecer os nossos investimentos aqui.