Planejar a aposentadoria e poupar dinheiro para essa fase não é uma preocupação dos brasileiros. Em recente pesquisa, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) apontou que o grupo de brasileiros que declarava não guardar dinheiro para o futuro subiu dez pontos percentuais em apenas um ano: de 47% em 2017 para 56% em 2018. Para especialistas, esse é um dado preocupante, pois o aposentado tende a receber menos e ter mais gastos, sobretudo com a saúde.
O que pode ocasionar a falta de planejamento para a aposentadoria é o nível de confiança que a população tem no INSS. Ainda com as recentes mudanças na Previdência Social, a Anbima registrou que 51% dos brasileiros acreditam que terão sua renda garantida apenas por meio do governo.
A falta de informação também pode prejudicar. Isso porque o tema de finanças em geral, é comumente encarado como algo complexo, caro e difícil de lidar ao longo do tempo. Mas, nesse artigo, vamos mostrar que tal complexidade não existe e que você pode começar, sim, a planejar a sua aposentadoria de modo independente, seguro, sem colocar o seu futuro em risco. Acompanhe 4 dicas que te ajudarão nesse processo:
Como já mencionado acima, a Previdência Social é a maneira mais comum de planejar a aposentadoria. Contar com o INSS pode ser mais simples, pois envolve direitos e garante contribuição automática para o país. No entanto, essa solução não deve ser a principal fonte de renda de um aposentado. O piso salarial nesse investimento público é limitado, fazendo com que a aposentadoria também fique restrita.
É fácil encontrar aposentados pelo INSS que fazem “bicos” para garantir uma segunda fonte de renda. Na maioria das vezes, o valor recebido não é suficiente para arcar com custos domésticos e de saúde. O aposentado não recebe benefícios como plano de saúde ou vale alimentação.
Por isso, busque outras formas de investimento. Nesse caso, existem três ótimas alternativas: os CDBs, as LCIs e as LCAs.
Os três possuem boa rentabilidade e são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso significa que o dinheiro que você investir estará seguro, mesmo ao longo dos anos.
Independente da idade e fase de vida, o planejamento financeiro é peça fundamental para garantir a saúde financeira. Para aqueles que planejam a aposentadoria, mais ainda.
Se você está disposto a investir dinheiro, colocar seus gastos em ordem é o primeiro passo. Tenha controle sobre toda a sua renda, metrifique as suas compras e busque guardar ao menos 10% do seu salário.
No seu planejamento, registre todos os gastos mensais e corte gastos que possam ocasionar desequilíbrio na sua receita. Iniciar um planejamento financeiro será benéfico para a sua aposentadoria e para qualquer outra meta financeira que você tenha ao longo da vida. Comece agora e faça o seu dinheiro trabalhar para você.
Após definir e planejar todos os seus gastos, o próximo passo é estimar quanto de dinheiro você precisará para viver de forma tranquila. Para isso, é necessário calcular a reserva que precisará acumular para manter uma retirada mensal quando já estiver aposentado.
Leve em consideração a rentabilidade líquida de impostos, taxas e o rendimento real dos seus investimentos. Ou seja, também considere os efeitos da inflação. Para isso, fique atento ao IPCA, o índice oficial para medir a inflação do país.
4. Escolha o melhor investimento
O melhor investimento vai depender do seu perfil. Com esse fator definido, você consegue determinar o quanto pode arriscar. Ou seja, quanto mais tempo você dispor entre o presente e o ano que definiu para se aposentar, mais você pode arriscar e até aplicar uma parte do dinheiro em renda variável.
Além do fator idade, esteja atento aos melhores investimentos para a aposentadoria, especificamente. Em 2019, por exemplo, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), foram elencadas entre as melhores opções de títulos, independente da idade. Isso porque, entre outros fatores, esses investimentos são isentos de Imposto de Renda para pessoa física e possuem garantia do Fundo Garantidor de Créditos, o FGC.
A rentabilidade desses investimentos varia de acordo com o CDI, que é um índice de referência da renda fixa, mas também é possível encontrar investimentos com taxas prefixadas.
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